A última rapidinha da eleição, publicada ao fim da apuração dos votos, dia 30, precisou de uma edição extraordinária porque alguns irresponsáveis ainda estão entorpecidos com a cabeça no clima eleitoral.

Inconformados com a derrota incontestável, imposta pela candidatura de Lula, alguns arruaceiros, dentro e fora das boleias, resolveram patrocinar a baderna que interrompeu tráfego em centenas de pontos das rodovias brasileiras, na véspera do feriado de finados.
Auxiliado por uma aparente leniência de parte das autoridades policiais do Brasil, esses irresponsáveis aspiram a construção de um ambiente de golpe, na tentativa de impor o Brasil uma chantagem baseada na opção de uma terceira eleição, um terceiro turno, sob pretexto de evitar uma intervenção militar.

Bobagem que troca tiros no pé da campanha de BOLSONARO, por rajadas de metralhadora. Que, aliás, podem mutilar a obra que foi capaz de reunificar o sentimento confuso da direita brasileira, num respeitável contingente eleitoral.
A irresponsabilidade dessa gente, que atenta, de modo flagrante, contra o direito de ir e vir, produz uma estupidez ainda maior. Esses bloqueadores de rodovia, que pensam estar funcionando como elemento de pressão política, na verdade, fere de morte a melhor parcela de uma suposta nova direita.

Aqueles empresários, sobretudo de médio porte, que confessa um sentimento liberal sem saber expressar o ideal desse pensamento, apostou em Bolsonaro e agora descobre que o produto do seu trabalho está apodrecendo na beira da rodovia.
Portanto, o empresário que ajudou na campanha de Bolsonaro ontem, ironicamente, hoje precisa da ajuda dos homens de bom porque seu negócio está sob ameaça de Bolsonaristas tresloucados, que resolveram impedir a passagem de matérias-primas e produtos de quem carrega o Brasil nas costas.

Essa gente está longe da civiliza e identifica a democracia apenas como ferramenta de transporte para o poder. O poder pelo poder.

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