ENTENDA PORQUE A VOTAÇÃO DE BOLSONARO FOI INFLADA PELO “VOTO ÚTIL”, SOMADO A REJEIÇÃO À LULA.
Se a votação de Jair Bolsonaro ainda provoca angústia para uns, ou, para outros, euforia, aqui vai um recado: trata-se de um resultado absolutamente presumível.
Produto de um contexto eleitoral guiado pelas taxas de rejeição -anabolizadas pela mão dupla do voto útil -, a vitalidade dos votos de Bolsonaro no primeiro turno, entretanto, surpreende aos que ignoraram a força dos números da rejeição. Mas sugerem o estabelecimento de um teto consolidado para o candidato do Partido Liberal.
Na medida em que os nomes da terceira via fracassaram, a rejeição falou mais alto e, a 72 horas da eleição, o eleitor patrocinou uma migração automática inspirada pelo voto útil. Nessa dinâmica, prevaleceu o voto que foi “útil“ para reverberar a rejeição a Lula no primeiro turno.
Enquanto as coordenações das campanhas agora se debruçam na planilha de votos para o estabelecimento de estratégias, os dois candidatos que disputam a preferência do voto no segundo turno já colecionam adesões, 48 horas depois do fechamento das urnas.
Lula vislumbra a adesão de Ciro Gomes, confirmada na tarde de hoje, e Simone Tebet, esperada para as próximas horas. Já Bolsonaro apresentou como parte do seu arsenal eleitoral de segundo turno o apoio dos governadores eleitos no Rio de Janeiro e Minas Gerais, engrossando o poder eleitoral da máquina administrativa na campanha.
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